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    'O Tomorrowland Brasil está melhor que na Bélgica', diz David Guetta

    PEDRO DINIZ
    ENVIADO ESPECIAL A ITU

    03/05/2015 23h09

    Ellen von Unwerth/Divulgação
    O DJ e produtor frances David Guetta, em foto tirada em Nova York em setembro de 2014
    O DJ e produtor frances David Guetta, em foto tirada em Nova York em setembro de 2014

    Última atração da noite deste domingo (3), último dia do festival Tomorrowland Brasil, DJ francês David Guetta chegou de helicóptero ao Parque Maeda, em Itu, uma hora antes do horário agendado para sua entrada no palco, marcada às 22h35.

    Produtor de sucessos como "Titanium" e "Shot Me Down", ele disse à Folha nos bastidores que a edição brasileira do festival de música eletrônica será melhor do que as outras realizadas na Bélgica, país de origem do evento.

    Leia, abaixo, trechos da conversa.

    *

    O senhor é um dos DJs mais esperados desta noite. O que espera da apresentação?

    Esta edição do Tomorrowland está melhor que as edições na Bélgica. O Brasil é o meu país preferido e tocar aqui é sempre insano. Os brasileiros são mais entusiasmados. Hoje será insano.

    Há preconceito dos DJs de música eletrônica mais antigos com as vertentes mais comerciais do estilo. Por quê?

    É uma bobagem achar que é ruim tocar música comercial. É óbvio que temos de ser mais comerciais, afinal, se você toca para mais de 60 mil pessoas numa arena, tem de ser comercial para agradar o público. Não acha que o dance seja melhor que tecno e vice versa. Somos uma comunidade.

    O senhor é um dos mais prolíficos produtores musicais da indústria fonográfica. Qual é a diferença de criar para alguém e para si próprio?

    Quando me chamam para produzir alguma música ou disco eu tenho de adaptar meu estilo para o que o outro quer ouvir, já quando chamo, a pessoa tem de entrar no meu mundo. São dois trabalhos diferentes e não tenho preferência entre um e outro.

    A cena eletrônica cresceu bastante no Brasil e há muitos DJs realmente jovens, começando a tocar ainda na adolescência. De onde vem tanto interesse na música eletrônica?

    Quando comecei não havia suporte da mídia nem da indústria, não existia essa de DJ famoso. Era tudo mais difícil. Não é que haja mais adolescentes querendo ser DJs, o que há é uma abertura maior das pessoas de entenderem a música eletrônica e aceitar novos talentos.

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