A Virada Cultural começou pontualmente às 18h deste sábado (20) na praça Júlio Prestes, como fez questão de anunciar a banda Monobloco, para um público pequeno —era possível chegar com facilidade ao palco.

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Os espectadores foram chegando aos poucos, mas mesmo assim esteve longe da multidão habitual dos palcos principais da Virada. Era possível caminhar e dançar tranquilamente durante todo o show.

	Danilo Verpa/Folhapress
	Show da banda Monobloco no palco Júlio Prestes, que abriu a Virada Cultural

Com uma hora e meia de duração, a apresentação teve covers de Jorge Ben Jor, Nando Reis, Skank, Rappa e Luiz Gonzaga em ritmo de axé. Os espaços na plateia ajudaram o público, que estava bem animado, a dançar. Os músicos falaram pouco e, quando falaram, foi para agradecer à prefeitura pelo convite "para um dos maiores festivais de música do Brasil".

Apesar da abundância de vendedores credenciados pelo evento, a cada dez metros da rua e circulando pelo público, muitos vendedores clandestinos circulavam com seus isopores, mochilas e sacos de plástico cheios de gelo vendendo cerveja ao mesmo preço (R$ 5), vinho "bem geladinho" a R$ 10 a garrafa, pinga e catuaba.

Entre o metrô Luz e o palco há um grande espaço desocupado e nenhuma sinalização.