O Café Amsterdã começa nesta quarta (26) em São Paulo com a proposta de apresentar aos leitores brasileiros a literatura holandesa, cujo vigor contrasta com seu desconhecimento por aqui.
Serão ao todo dez convidados, entre ficcionistas, poetas, autores infantojuvenis e de "graphic novels", além de diretores de cinema que adaptaram obras de escritores presentes no evento.
O Café Amsterdã vai até domingo (30/8) em várias livrarias de São Paulo. Depois prossegue em Curitiba (também no domingo, durante o festival Litercultura) e no Rio (entre 31/8 e 4/9).
A iniciativa da Fundação Holandesa de Literatura, em parceria com livrarias e bibliotecas, foi precedida do fomento a traduções –principal dificuldade na difusão da literatura holandesa no Brasil.
| Sebastiano Tomada/Getty Images | ||
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| Arnon Grunberg (com eletrodos na cabeça para medir atividade cerebral durante sessão de criatividade) dividirá mesa com Michel Laub no Rio |
Poucos autores haviam sido traduzidos antes –casos de Marjolijn Hof, autora de "Um Fio de Esperança" (WMF Martins Fontes) e um dos principais nomes da literatura infantojuvenil do país, e Arnon Grunberg, que já teve publicados "Amsterdã Blues" e "Dor Fantasma" (ambos da editora Globo e ambos esgotados nas livrarias).
Grunberg lança agora no Brasil o romance "Tirza" (Ed. Rádio Londres), adaptado para as telas por Rudolf van den Berg (o filme será exibido em mostra paralela no Rio).
Grunberg dividirá mesa com Michel Laub (28/8) no Rio. Hof, com o autor de livros infantis Ilan Brenman.
Brasileiros como Fabrício Corsaletti, Alberto Martins, Daniel Galera e Noemi Jaffe também estão confirmados.
Não faltam no evento referências a ícones da cultura holandesa, como o pintor Van Gogh, numa produção cuja tônica, no entanto, são os escritores contemporâneos Toine Heijmans e Tommy Wieringa, que trazem uma percepção de dramas individuais característica de um dos países mais cosmopolitas do mundo.