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    Psicodelia e metal do Deftones fazem multidão pular no palco Sunset

    ANDRÉ BARCINSKI
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    24/09/2015 22h29

    Depois da velocidade impressionante do som do Lamb of God, as coisas diminuíram bastante de rapidez com a entrada do Deftones no Palco Sunset. Mas isso não significa que a intensidade caiu, muito pelo contrário: a mistura de metal, grooves e —pasme— psicodelia da banda fez a multidão pular como poucas vezes se viu nesse festival.

    Liderado pelo cantor Chino Moreno, o Deftones começou no fim dos anos 1980 na Califórnia e tem sete discos de estúdio.

    No início, fazia um som bem rápido e com influências do punk californiano de Black Flag e Circle Jerks, mas depois foi diminuindo a velocidade de sua música enquanto incorporava elementos de hip hop, timbres eletrônicos e stoner (uma versão lenta, psicodélica e arrastada de metal, altamente influenciada pelo Black Sabbath).

    Moreno, filho de pai mexicano e mãe chinesa, é um vocalista singular na cena de metal, capaz de intercalar momentos de pura agressividade e voz gutural com outros bem mais melódicos, em que exibe sua voz de tenor.

    Também é um letrista talentoso, que abre mão do estilo direto e simplista que caracteriza muitas letras do gênero e se arrisca em textos mais elaborados e pessoais. Moreno não esconde suas influências: subiu ao palco com uma camisa de Morrissey, ex-cantor do Smiths.

    O show durou uma hora e teve 12 músicas, incluindo algumas das favoritas dos fãs: "Diamond Eyes", "Be Quiet and Drive (Far Away)", "Passenger", "Change (In the House of Flies)" e encerrando com "Headup", parceria de Chino com Max Cavalera.

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