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    Público esvazia palco Sunset durante show de Angelique Kidjo

    THALES DE MENEZES
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    26/09/2015 20h07

    Angelique Kidjo tem uma presença no palco e uma voz impressionante. Mas num festival grande é difícil quando se é pouco conhecida. O público diante do palco Sunset foi se dispersando durante o terceiro show deste sábado no Rock in Rio. E a apresentação merecia uma resposta melhor da plateia.

    Nascida há 55 anos no Benim, a cantora é muito mais do que uma embaixadora de ritmos africanos. Ela realmente leva na bagagem canções com o tradicional peso rítmico da produção africana, mas trata-se de uma cidadã do mundo, fã de James Brown e Nina Simone.

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 26-09-2015, 18h00: Show da cantora africana Angelique Kidjo, no palco Sunset, durante o sexto dia do festival Rock in Rio que acontece na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. Esse ano o evento completa 30 anos de historia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, ILUSTRADA)
    Show da cantora africana Angelique Kidjo, no palco Sunset, durante o sexto dia do festival Rock in Rio que acontece na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. Esse ano o evento completa 30 anos de historia

    Angelique está no Rio pelo terceiro ano seguido. Além do show com o Living Colour no Rock in Rio de 2103, ela participou do festival Back 2 Black no ano passado.

    Richard Bona, convidado dela este ano, é um cantor e baixista de Camarões que faz carreira no jazz americano. Bona também já teve contatos anteriores com o Brasil, participando do projeto acústico de Lenine para a MTV, em 2006.

    Ela abriu o show em clima de festa com "Kulumbu", que gravou em seu álbum mais recente, "Eve", com participação de Dr. John. Na sequência, voltou no tempo até 1991, com "Batonga", seu primeiro single de sucesso.

    Após mais balanço em "Senamou", quebrou o ritmo com a balada envolvente "Malaika", outro de seus hits dos anos 1990. O público que permaneceu fiel ao show não se importava em não entender uma palavra dos dialetos cantados por Angelique, a emoção era facilmente transmitida.

    Com Bona no palco, a energia caiu. Os músicos aparentemente sentiram o esvaziamento do público. Mas nada que impediu Angelique de manter o clima de celebração na parte final. Quem ficou dançou. Literalmente, porque Angelique convidou fãs para subirem ao palco num baile improvisado.

    Editoria de Fotografia/Folhapress
    Especial Timelapse Rock in Rio 2015
    Especial Timelapse Rock in Rio 2015
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