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    Muse retorna a São Paulo neste sábado com som mais orgânico

    JOSÉ FLÁVIO JÚNIOR
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    24/10/2015 02h09

    Com show neste sábado (24), no Allianz Parque, o trio britânico Muse virou assunto esportivo. "O que é banda Muse, Velloso?", perguntou o apresentador Neto, dia desses, em seu programa vespertino na Band. "É rock alternativo", respondeu o ex-goleiro do Palmeiras e hoje comentarista Wagner Velloso.

    Baseado no repertório de "Drones", disco conceitual lançado em junho, o show marcará o reencontro do Muse com a plateia paulistana após uma controversa performance no Lollapalooza do ano passado, na qual o vocalista, Matt Bellamy, sofreu com sua garganta inflamada.

    Agora, o Muse poderá mostrar se virou um grupo de estádios também por aqui, realidade incontestável em outros países. "É difícil imaginar que sua banda será tão grande", diz o baixista Chris Wolstenholme, 36."É como no futebol. Só existe um Cristiano Ronaldo, um Lionel Messi."

    Adriano Vizoni/Folhapress
    SAO PAULO - SP - BRASIL, 05-04-2014, 16h0: LOLLAPALOOZA BRASIL. A banda inglesa Muse se apresentou no palco Skol durante o festival Lollapalooza, realizado no autodromo de Interlagos, no bairro de Interlagos, zona sul da cidade. (Foto: Adriano Vizoni/Folhapress, ILUSTRADA) ***EXCLUSIVO FSP***
    A banda inglesa Muse em apresentação no festival Lollapalooza, em 2014

    "Em 2001, tocávamos em casas para até 4.000 pessoas. Mas a coisa cresceu até o ponto em que, em 2007, a gente lotou [o estádio londrino de] Wembley. Foi tipo, 'uau, como diabos chegamos aqui?'"

    A aposta num rock de arena, que flutua entre indie, progressivo e heavy metal, contribuiu para a consagração do Muse. Com o sétimo e mais recente álbum, o trio voltou ao som orgânico dos primeiros registros em estúdio. "Se seguíssemos na direção de 'The 2nd Law' (2012), viraríamos uma banda mais eletrônica do que roqueira", diz o baixista.

    O Muse só não conseguiu fazer o resto do mundo dar um passo atrás, mesmo que "Drones" seja um disco com historinha, algo que remete a um passado do consumo de música, bem diferente do atual.

    "Acho que meus filhos não possuem um álbum sequer. Pegam tudo pelo iTunes", relata Wolstenholme. "Ninguém mais economiza para gastar num disco pelo qual passou meses ansiando. Uma pena os mais jovens não experimentarem esse sentimento."

    MUSE
    QUANDO sáb. (24), às 21h
    ONDE Allianz Parque, r. Palestra Itália, 1.840, tel. (11) 4003-5588
    QUANTO R$ 160 a R$ 650
    CLASSIFICAÇÃO 14 anos

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