O filme "Chatô: O Rei do Brasil", de Guilherme Fontes, não teve boa bilheteria em seu fim de semana de estreia, apesar de todo o fuzuê que cercou seu lançamento, 20 anos após o início do projeto.

Em 12º lugar no ranking dos filmes em cartaz, "Chatô" arrecadou cerca de R$ 200 mil e teve público de 11,6 mil pessoas entre quinta (19) e domingo (22), segundo dados do portal "Filme B", que monitora números do cinema nacional.

O longa estreou na última quinta-feira em 19 salas de cinema nos Estados de São Paulo e Rio –metade do esperado por Fontes, que criou a própria distribuidora para lançar o filme no circuito.

Nesse mesmo fim de semana, "Chatô" perdeu em público para a animação "Hotel Transilvânia 2", há nove semanas em cartaz, visto por 207 mil pessoas em 125 salas.

A média de público por sala em "Chatô", contudo, é boa: 610 –segunda melhor entre os 20 filmes mais vistos do período. Só perde para o líder do ranking, o quarto "Jogos Vorazes": 1,28 milhão de público em suas 1.276 salas (média de 1.009 por sala).

"Chatô", inspirado na biografia escrita por Fernando Morais, captou, à época de sua produção, R$ 8,6 milhões via leis de incentivo.