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    'Jessica Jones' é uma história de redenção, diz atriz Krysten Ritter

    GABRIELA SÁ PESSOA
    DE SÃO PAULO

    07/12/2015 02h00

    A atriz Krysten Ritter nunca foi fã de super-heróis -"Não sou ligada nessa coisa de 'Quarteto Fantástico'", assume. Quis a Netflix, porém, que ela vivesse a heroína da série "Jessica Jones", lançada em novembro.

    "Sempre olhei para 'Jessica Jones' como uma história de redenção, de uma personagem que se acerta com o passado", afirma Ritter.

    Henrique Manreza/Divulgação
    A atriz Krysten Ritter durante coletiva das séries "Jessica Jones" e "Sense8" na Comic Con Experience

    A trama -produzida e roteirizada por Melissa Rosenberg, de "The OC"- trata de uma super-poderosa aposentada e solitária, tentando reconstruir a vida como investigadora particular enquanto tenta denunciar Kilgrave (David Tennant) -um vilão com o poder de manipular mentes.

    Tudo em meio a muitas garrafas de uísque e a luta contra um distúrbio decorrente de estresse pós-traumático, provocado por Kilgrave.

    Psicológico demais para uma produção inspirada num quadrinho da Marvel? Justamente o que a equipe de "Jessica Jones" almejava. "É uma história sobre personagens, em primeiro lugar, e depois um show de super-heróis", diz David Tennant.

    Os atores conversaram com a Folha durante a feira de cultura pop Comic Con Experience, na última sexta (4). O discurso de ambos estava afinado: "Jessica Jones", para eles, pode parecer "incomum" para o fã de socos, explosões e da luta do bem contra o mal.

    "Mas, se você gosta desse universo, vai perceber que a história é totalmente fiel ao que um fã esperaria. Amo tudo aquilo [clichês de heróis], mas amo isso também. Não há uniformes de lycra ou capacetes em 'Jessica Jones', os mocinhos têm nuances", comenta o intérprete de Kilgrave, mais conhecido como o ator que viveu o décimo protagonista da série "Doctor Who".

    Não que falte porrada, porque Jessica sabe se safar de emboscadas distribuindo socos em seus inimigos. Seu talento e principalmente seus problemas são, no entanto, de outra ordem: cerebrais.

    HISTÓRIAS CRUZADAS

    "Acho que as pessoas estão respondendo à série porque ela é cheia de esperança, mesmo tratando de temas como relacionamentos abusivos. E de questões como distúrbios mentais, síndrome do pânico. Isso não era representado na TV antes", diz Ritter.

    Quanto a possíveis aparições dos personagens de "Jessica Jones" em mais séries da Netflix, os atores desconversam sobre detalhes.

    A Marvel promete lançar uma série por semestre no serviço de streaming, com histórias que se cruzam -Kilgrave, nos quadrinhos, também persegue o herói Matt Murdock da série "Demolidor", que estreou no início de 2015 na Netflix e terá segunda temporada em 2016.

    "Só posso dizer que estarei em 'Os Defensores'", conta Ritter, sobre o seriado da Netflix que reunirá Murdock, Jessica e Luke Cage (Mike Colter), ainda sem data de lançamento.

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