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    Ministério da Cultura lança edital para filmes de cineastas negros

    DE SÃO PAULO

    29/12/2015 02h07

    O Ministério da Cultura lançou nesta segunda (28) três editais destinados à produção de 22 filmes de baixo orçamento. Ao todo, serão destinados R$ 27,5 milhões, oriundos do programa Brasil de Todas as Telas, de fomento à produção audiovisual.

    As inscrições começarão a partir de 19/1 por meio do site do MinC (cultura.gov.br).

    No ano passado, foram distribuídos R$ 22 milhões a produções de baixo orçamento por meio desses mesmos editais, divididos em projetos de ficção e de documentário.

    Neste ano, uma das novidades é a abertura de um edital específico para apoiar produções de diretores negros.

    Nessa linha de financiamento serão contemplados três projetos de longa ficcional, de temática livre, desde que dirigidos por cineastas negros. Até então, só curtas haviam sido contemplados por editais específicos para negros pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

    Outra linha, também inédita, pretende bancar nove longas de ficção infantojuvenis. O terceiro edital do programa será voltada a dez produções de baixo orçamento sem uma temática predeterminada.

    Nos três casos, os projetos podem conter técnicas de animação. Cada um deles poderá receber até R$ 1,25 milhão, sendo que o orçamento total da produção não poderá ultrapassar R$ 1,8 milhão.

    Este é o segundo ano em que editais para filmes de baixo orçamento são operados em conjunto pela Secretaria do Audiovisual e pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) com recursos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual).

    Lançado neste ano, "Amuleto", de Jeferson De, foi uma das produções que contaram com recursos de edital para filmes de baixo orçamento.

    Em 2013, o Ministério da Cultura se envolveu num imbróglio com editais do gênero ao selecionar dez filmes aptos a receber o financiamento e depois trocar três deles por descumprirem a cota regional.

    "Mãe Só Há Uma", de Anna Muylaert, foi um dos que acabaram ficando de fora.

    Na época, o edital estabelecia um máximo de três projetos por região, mas havia contemplado quatro do Sudeste e outros quatro do Nordeste.

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