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    Biblioteca de Nova York digitaliza imagens raras do Brasil imperial

    DE SÃO PAULO

    02/02/2016 15h29 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    No começo de janeiro, a Biblioteca Pública de Nova York liberou o acesso a mais de 180 mil arquivos em seu acervo digital. Entre os documentos, todos em domínio público, estão registros raros do Brasil do século 19.

    A escravidão é um tema recorrente, com fotografias de negros do Brasil colonial no nordeste e no sudeste do país. As imagens são parte do livro "The Negro In the World", publicado por Sir Harry Johnston (1858-1927) em 1910.

    Explorador e colonizador britânico na África, Johnston é citado como fonte de pesquisa por Gilberto Freyre em "Casa Grande e Senzala".

    Segundo o site da biblioteca, cenas do livro "Imagens da Construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré Amazonas & Mato Grosso, Brasil S.A.", imortalizadas entre 1909 e 1912, evocam "o calor, o perigo e trabalho penoso, ainda que cercado por uma paisagem de grande beleza e mistério". Os registros foram doados à instituição em 1939.

    Também se destacam as gravuras de antigos uniformes militares brasileiros, parte da coleção de Hendrik Jacobus Vinkhuijzen, que catalogou mais de 30 mil indumentárias de países como Espanha, Finlândia e Bulgária.

    Há ainda fotografias da família imperial brasileira, e da viagem de Dom Pedro 2º a Nova York, em 1876.

    A Biblioteca Pública de Nova York inaugurou ferramentas para estimular a consulta a seu acervo digital. Entre elas estão um jogo que permite explorar plantas de mansões do começo do século 20 e a justaposição de imagens antigas da Quinta Avenida com registros do Google Street View, dando o efeito de "antes e depois".

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