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    Michael Moore elogia hospital após internação para tratar pneumonia

    DE SÃO PAULO

    06/02/2016 16h42

    Seis dias após ser internado em razão de uma pneumonia, o cineasta Michael Moore, 61, elogiou o tratamento que recebeu na UTI de um hospital em Nova York. Na sexta (5), o diretor publicou mensagem em sua página oficial no Facebook agradecendo aos médicos que o atenderam e o sistema de saúde norte-americano. Ele não diz qual o nome do hospital onde foi internado.

    "Graças a uma combinação de bons médicos, comida de hospital decente e Obamacare [reforma no sistema de saúde promovida pelo atual presidente dos EUA], estou me sentindo muito melhor —tanto que devo ser liberado ainda hoje", contou no comunicado.

    Diretor do filme "Sicko - $O$ Saúde" (2007), no qual critica o sistema de saúde dos EUA, Moore atribuiu a doença a uma programação exaustiva que inclui a estreia em circuito comercial de seu longa mais recente, "Where to Invade Next" (onde vamos invadir agora). Ele também menciona o trabalho de apoio ao candidato democrata à presidência Bernie Sanders e a mobilização para chamar a atenção para o escândalo de água envenenada em sua cidade natal, Flint, no Estado de Michigan.

    Jerod Harris - 8.set.2014/AFP
    TORONTO, ON - SEPTEMBER 08: Filmmaker Michael Moore attends the SundanceNow Doc Club's TIFF luncheon with Michael Moore during the 2014 Toronto International Film Festival at Soho House Toronto on September 8, 2014 in Toronto, Canada. Jerod Harris/Getty Images/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE ONLY ==
    O cineasta americano Michael Moore, 61, que foi internado nesta semana em razão de uma pneumonia

    O cineasta ainda pediu a fãs para que o ajudem a promover seu novo filme, programado para estrear na próxima sexta (12), compartilhando informações sobre o documentário nas redes sociais . "Eu não posso voar, tenho que me recuperar e, em uma semana, este grande filme, para o qual tanto me dediquei, vai estrear nos cinemas —com pouca ou nenhuma ajuda minha", escreveu ele.

    "Sei que parece um pedido pouco ortodoxo, e nunca vi um pedido desses sendo feito por outro diretor (posso estar sob efeito das drogas erradas), mas esta é a era das mídias sociais, e estamos todos tentando novas formas de fazer as coisas, não é?", emendou.

    Em "Where to Invade Next", numa sátira às ações intervencionistas no Afeganistão e no Iraque, Moore se dispõe a invadir países europeus com o intuito de conhecer programas governamentais que deram certo e que podem ser aplicados nos EUA. Passamos pelas prisões modelo da Noruega, os colégios finlandeses, a nutrição de escolas públicas francesas, política antidrogas em Portugal, as férias e o 13º salário na Itália.

    Premiado com um Oscar em 2003 por "Tiros em Columbine", Michael Moore também é conhecido pelo documentário "Fahrenheit 9/11" (2004).

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