A Disney divulgou na terça-feira (9) um lucro recorde de US$ 2,88 bilhões (R$ 11,22 bilhões), no primeiro trimestre fiscal de 2016, equivalente a 32% de aumento em relação ao ano passado, graças, principalmente, ao sucesso do novo filme da saga "Star Wars".
Nos três últimos meses de 2015, os primeiros do novo exercício fiscal, a gigante do entretenimento teve lucro líquido por ação de US$ 1,73 (R$ 6,74), contra US$ 1,27 (R$ 4,95) nos três últimos de 2014.
A receita da companhia aumentou, entre outubro e dezembro, para US$ 15,24 bilhões (R$ 59,39 bilhões), o que representa 14% de crescimento, com incrementos em todas as linhas de negócio.
O grande impacto veio de seus estúdios cinematográficos, que faturaram US$ 2,72 bilhões (R$ 10,70 bilhões) no período, com US$ 1,01 bilhões (R$ 3,94 bilhões) de lucro líquido. Isso garantiu 86% de aumento em relação ao ano anterior.
Os números permitiram que a Disney fechasse o trimestre como o melhor de todos os tempos, informou a empresa em um comunicado.
"Impulsionados pelo fenomenal sucesso de 'Star Wars', conseguimos os maiores lucros trimestrais da história da nossa companhia", revelou o executivo-chefe e presidente, Robert A. Iger.
O fenômeno da série também ajudou na divisão de produtos de consumo e mídia interativa. Ela viu um crescimento de 23% no lucro, que chegou a US$ 860 milhões (R$ 3,35 bilhões).
A única linha de negócios que experimentou queda nos lucros foi a televisão. A redução, que agora chegou a 6%, já vinha despertando nos últimos meses dúvidas entre os investidores sobre o rumo do canal esportivo ESPN.
Segundo a empresa, nos três últimos meses os negócios televisivos conseguiram aumentar a receita de publicidade, mas viram cair o número de assinantes.
Apesar do lucro recorde e de superar as expectativas de alguns analistas, as ações da Disney caiam em torno de 4,50% nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento da Bolsa de Nova York. No fechamento de Wall Street, a empresa apontou ter terminado a sessão com alta de 0,31%.