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    Músicas do Oasis embalam show solo de Noel Gallagher no Lollapalooza

    THALES DE MENEZES
    DE SÃO PAULO

    13/03/2016 19h53

    Noel Gallagher, 48, demonstrou na tarde de domingo (13), no palco principal do Festival Lollapalooza Brasil 2016, que não é mais apenas um cantor. Tornou-se uma instituição do rock.

    O sucesso mundial nos anos 1990 como líder, compositor, guitarrista e eventual cantor na banda britànica Oasis deixou o artista acima do bem e do mal. Ao lançar, agora, seus álbuns sozinho, vai aos poucos acrescentando aqui e ali mais pérolas a seu repertório matador, mas sempre será celebrado pelo que fez na antiga banda.

    O show no Lolla foi o nítido reflexo do fenômeno. Ele apresentou algumas canções de seu segundo e mais recente disco solo, "Chasing Yesterday", exemplos de sua capacidade de produzir rocks que grudam tanto no ouvido que parecem música pop.

    Mas é quando retoma as faixas de álbuns do Oasis que a coisa pega de verdade. Uma música não tão famosa como "Sad Song" já é suficiente para hipnotizar os fãs do Oasis presentes. E o público de Noel é um dos mais misturados do Lolla, em faixa etária e código visual.

    Quando a próxima a ser tocada é um hino do britpop como "Champagne Supernova", a plateia vai abaixo. Teve mais Oasis, com catarse na hora de "Wonderwall".

    Para encerrar, "Don't Look Back in Anger", aquela que os fãs cantavam de ponta a ponta nos shows do Oasis e continuam afinados nesse coro.

    Com tantos hits, Noel se limita um show simples, direto. Confia num sorriso honesto e na força de suas composições. É, simplesmente, o roqueiro com maior domínio de harmonia musical desde um tal de Paul McCartney.

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