Do carimbó ao techno, a segunda edição do Pulso, ocupará o Red Bull Station, no centro de São Paulo, nos próximos dias 4 e 30 de abril, em busca de um recorte da produção nacional de música eletrônica.
Ao contrário do ano passado, o projeto musical selecionou artistas de diversas regiões do país. A proposta é incentivá-los a criar novos sons e pesquisas, a fim de impulsionar a cena independente.
"O Pulso tem um formato similar a como acredito que deva ser a música e o próprio Brasil: diverso, fértil e livre", diz Mahal Pita, produtor do trio BaianaSystem e um dos artistas escolhidos para a residência artística no Station.
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Mahal Pita, do BaianaSystem |
Os 30 nomes foram selecionados por seis curadores convidados: Chico Dub (responsável pelo festival Novas Frequência, no Rio de Janeiro), o produtor paraense Felix Robatto, o artista visual baiano Filipe Cartaxo, a radialista gaúcha Juliana Baldi, o MC paulistano Kamau e o guitarrista Macloys Aquino.
"O ponto em comum na minha curadoria, é o fato de que em maior ou menor profundidade, todos possuem um quê de misticismo, transe e psicodelia." diz Chico Dub.
Para estimular o fluxo de ideias, uma série de palestras e workshops serão realizados no Station.
No dia 26/04 KL Jay, do grupo Racionais MC's, falará sobre as mudanças na cena hip-hop durante seus 30 anos de carreira. Já no dia 27/04, a cantora Érica Alves apresentará o projeto "Synth e gênero", no qual reúne mulheres para experimentar equipamentos usados na produção de música eletrônica. Os shows e palestras são gratuitos.