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O ator Gael García Bernal em cena do filme 'No', de Pablo Larrain |
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'No' se move com agilidade no universo político e publicitário
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA23/06/2016 02h33
A ambiguidade é a força de "No" (2012, 12 anos, Arte1, 15h45). Estamos num Chile prestes a decidir entre a democracia e a continuidade da ditadura Pinochet.
Foi a própria ditadura que propôs o plebiscito, certa da vitória. Mas propôs porque havia uma reivindicação forte (não apenas local, aliás) e sobravam denúncias contra os militares.
A coisa ia mal para os democratas, até que um jovem publicitário (Gael García Bernal.) propõe uma campanha diferente... E tudo muda.
Porém aí ganha força a tendência ao "Não". E a ambiguidade cessa, porque os militares decidem mostrar outro tipo de força que não propriamente política.
O que se ganha e o que se perde com a espetacularização de uma campanha política? Eis algo que ainda não tem resposta (tem custo, sabe-se): eis um capítulo interessante do universo audiovisual, político e publicitário em que o filme de Pablo Larraín se move com agilidade.
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