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    crítica/filme na tv

    'Cantando na Chuva' transmite sensação histórica como poucos

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    25/06/2016 02h31

    Divulgação
    Cena de Cantando na Chuva (Singing in the Rain), filme musical com Gene Kelly (na foto) Crédito Divulgação ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Cena do clássico 'Cantando na Chuva', de 1952

    Talvez não exista filme mais eufórico na história do cinema do que "Cantando na Chuva" (Futura, 22h, livre). Feito em 1952, o filme acompanha um grupo de atores durante a passagem do cinema mudo ao sonoro.

    Para quem não sabe, essa é a transformação central da história do cinema, a única que ocasionou reais mudanças de linguagem. Stanley Donen e Gene Kelly fazem desse momento dramático e fabuloso um magnífico quadro, em forma de musical.

    Mas souberam, ao mesmo tempo, transmitir o sentimento histórico como poucos filmes o fizeram. Estamos em 1952 e o mundo acredita cegamente no progresso. Eis a crença de que o filme partilha.

    A euforia referida acima tem muito a ver com isso: Gene Kelly dança na chuva não apenas pela segurança do amor, mas pela confiança que tem no mundo. Se fosse hoje talvez temesse pelas partículas tóxicas da chuva etc. etc. Já não se faz mais futuro como antigamente.

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