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    crítica/filme da tv

    Jake Gyllenhaal dá força a uma mistura de morbidez e ambição

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    26/06/2016 02h52

    Divulgação
    O ator Jake Gyllenhaal em cena do filme "O Abutre"
    O ator Jake Gyllenhaal em cena do filme "O Abutre"

    Não há dúvida de que "O Abutre" (2014, 14 anos, MaxPrime, 18h55) deve muito a Jake Gyllenhaal: há algo de muito sombrio, de realmente morto, nesse fulano que começa desempregado, cheio de curiosidade por desastres, mortos e outros "faits divers" que ocorrem em Los Angeles.

    Logo, porém, ele consegue se transformar em uma espécie de repórter freelancer e, com meios não muito éticos, torna-se um furão. Daí para ser um homem fundamental para a audiência de um canal não se diga que é um pulo, mas acontece.

    Na segunda metade, o filme perde força, pois o fundamental não é bem a questão midiática (a atração da TV por morbidez), mas a personagem de Gyllenhaal e essa estranha mistura de morbidez e ambição.

    Um filme a ser visto, em dia que tem ainda, no Paramount, "Maria Antonieta"(2006, 14 anos, 22h), de Sofia Coppola, e "Ligações Perigosas" (1988, 16 anos, 0h20), de Stephen Frears, com Glenn Close. Sem falar de "Alemanha, Ano Zero" (1948, 16 anos, Futura, 22h), diretor Roberto Rossellini.

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