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    Com nomes como Ziraldo, série conta história dos quadrinhos no Brasil

    DE SÃO PAULO

    14/07/2016 02h25

    Divulgação
    Lambe-lambe com charge do cartunista Angeli feito para a série "HQ - Edição Especial", da HBO
    Lambe-lambe com charge do cartunista Angeli feito para a série "HQ - Edição Especial", da HBO

    Para entender Angeli, é preciso antes observar o impacto causado pela beleza e imundície de São Paulo. "HQ - Edição Especial", série documental sobre a história do quadrinho nacional que estreia nesta quinta (14), tenta fazê-lo espalhando lambe-lambes com tirinhas do cartunista da Folha pela cidade.

    Nas últimas décadas, Angeli e Laerte –cada um, objeto de um capítulo na série– pavimentaram o cenário em que hoje permite a criação de nomes como André Dahmer, Allan Sieber e Arnaldo Branco. Ou o "trio de cariocas mal-humorados", diz Ângelo Defanti, que roteiriza e dirige os dez episódios da série.

    De Ângelo Agostini, pioneiro do gênero no século 19, aos artistas que sucedem a dupla Fábio Moon-Gabriel Bá, passando por Ziraldo e Mauricio de Sousa, o ecletismo e o despudor em copiar o traço estrangeiro une os desenhistas nacionais.

    Essencialmente publicado em jornais, o quadrinho acabou depurando o noticiário da época de cada cartunista. Ao rememorar suas obras, a série acaba contando a história recente do país pelo viés ilustrado. "Na ditadura, o quadrinho e a charge comunicaram [o que era censurado] em diversas situações. É um poder inacreditável", diz o produtor, Rodrigo Teixeira.

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