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    crítica/filme na tv

    Dobradinha exalta genialidade de Elia Kazan e Marlon Brando

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    17/07/2016 02h09

    Uma noite para Elia Kazan, começando por "O Último Magnata" (1976, Paramount, 19h50, 10 anos), seu último filme e formidável adaptação do romance que F. Scott Fitzgerald deixou incompleto. O personagem é baseado em Irving Thalberg, o genial diretor de estúdio da Metro que criou o sistema hollywoodiano.

    Se o conjunto é admirável, algumas cenas se destacam, como aquela em que o magnata (De Niro) explica a um escritor o que é uma cena de cinema. Ou a formidável discussão entre o mesmo magnata e o representante do sindicato dos roteiristas (Jack Nicholson).

    Logo em seguida, o Futura entra com "Um Bonde Chamado Desejo" (1951, 22h, livre), adaptação de Tennessee Williams com um jovem Marlon Brando gigantesco. Em ambos os casos (sobretudo neste) encontramos Kazan como um dos grandes responsáveis pela entrada do cinema americano no que se pode chamar de "era adulta".

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