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    CRÍTICA

    Início de 'Interestelar' evoca com brio um mundo desolado

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    18/07/2016 02h09

    Divulgação
    Anne Hathaway em cena do filme "Interestelar"
    Anne Hathaway em cena do filme "Interestelar"

    O mais animador em "Interestelar" (2014, 10 anos, Max Prime, 17h05) é seu início: as estranhas imagens da Terra, a maneira como as plantações são devastadas, aquelas casas que lembram quadros de Edward Hopper...

    Sim, a Terra está de mal a pior, nesse momento. Mas o essencial é que Christopher Nolan soube evocar esse mundo desolado com o brio que anunciava um grande filme.

    Depois, no entanto, o filme tropeçará em suas próprias pretensões. Os humanos encontram, no espaço remoto, um modo de garantir a sobrevivência da espécie. E Matthew McConaghey é convocado para a missão.

    Tivesse preservado o sentido de aventura, "Interestelar" caminharia muito bem. Mas, mal é lançada a nave ao espaço, nos sentimos num sub-"2001 - Uma Odisseia no Espaço".

    Mas não, Nolan não é Stanley Kubrick, e toda a expectativa em que nos lança o filme no início vai para o espaço.

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