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    CRÍTICA

    No mundo de 'Mad Max', tudo passa pela fúria dos homens

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    21/07/2016 02h03

    Uma sorte de "Mad Max: Estrada da Fúria" (HBO, 18h10, 16 anos): esse filme lançado no ano passado foi realizado pelo mesmo George Miller que criou o primeiro "Mad Max", de 1979, e suas sequências de 1981 e 1985.

    Algo mudou com o tempo, é verdade. Para começar, não é mais por combustível que se luta, mas pelo controle da água –eis o bem mais precioso, aquele que dá poder etc.

    Como estamos num novo mundo (o mundo cinematográfico), o australiano Miller concentrou toda a sua inventividade, ou quase, na parte inicial do filme.

    Depois que começa a perseguição o que temos é isso mesmo: perseguição. Miller distingue-se da média ainda aí, é verdade.

    ARÍETE

    E a ideia de Max amarrado a um carro, servindo como uma espécie de inútil aríete define bem a ação: se o aríete é, teoricamente, uma arma de ataque, aqui só serve para ameaçar o herói.

    No mundo de Max tudo passa pela fúria e pela ausência de sentido das ações do homem. George Miller é um pessimista.

    Trailer de 'Mad Max: Estrada da Fúria'

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