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    Crítica

    'Gran Torino', de Clint Eastwood, é um dos grandes longas do séc. 21

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    28/07/2016 02h05

    Para o Walt Kowalski de "Gran Torino" (2008, 14 anos, MaxPrime, 22h15) qualquer ser com olhos repuxados é um inimigo. A seus olhos, o oriental não é só um invasor a ser recebido com o racismo de praxe.

    Pior, o estrangeiro é a imagem daqueles japoneses cujos automóveis roubam dos americanos a supremacia da indústria automobilística.

    Divulgação
    Texto: Cinema: o ator e cineasta Clint Eastwood bate a claquete para dirigir a si mesmo em "Gran Torino". (Divulgação)
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    Kowalski (papel de Clint Eastwood) vive na região de Detroit, a ex-meca dos automóveis, e odeia o filho que trabalha para os japoneses.

    É, no mais, o orgulhoso proprietário de um Gran Torino de 1972, uma joia e um sinal da decadência americana no ramo.

    Nos filmes de Clint Eastwood, porém, nada substitui a experiência.

    E Walt Kowalski travará conhecimento com a família oriental que mora na casa ao lado da sua.

    Então veremos esse homem idoso transformar-se, pouco a pouco, no contato com esse outro absoluto, com esse fantasma do outro que o habita.

    O melhor Clint Eastwood recente e um dos grandes filmes do século 21.

    Trailer de "Gran Torino"

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