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    'Cachorro Enterrado Vivo' explora os limites da crueldade humana

    MARIANA MARINHO
    DE SÃO PAULO

    05/08/2016 02h01

    Antes de entrar em cartaz em Belo Horizonte, em abril, a peça "Cachorro Enterrado Vivo" quase foi impedida de estrear porque membros da sociedade protetora dos animais se assustaram com o título.

    "Depois de assistirem, eles até acharam que estávamos lhes prestando um serviço", diz Marcelo do Vale, diretor da montagem, que chega neste sábado (6) a São Paulo.

    Lia Soares e Suzana Latini/Divulgação
    Ator Leonardo Fernandes no monólogo "Cachorro Enterrado Vivo", texto de Daniela Pereira de Carvalho com direcao de Marcelo do Vale
    Ator Leonardo Fernandes em cena da peça "Cachorro Enterrado Vivo", dirigida por Marcelo do Vale

    A truculência que dá nome ao texto de Daniela Pereira de Carvalho, porém, é traduzida de forma poética. No enredo, cuja inspiração veio de notícias de jornais, um homem abandonado pela mulher pede a outro que enterre, vivo, o cachorro que pertenceu a eles.

    Cada monólogo interpretado por Leonardo Fernandes –os dos dois homens e o do próprio cachorro– mostra um ponto de vista da história, esmiuçando os limites da crueldade humana, da dor, da solidão e do amor.

    "A memória também é bem importante", diz Fernandes. "Discutimos que não é uma especificidade do homem. Até porque ele é mostrado de forma animalesca", afirma.

    CACHORRO ENTERRADO VIVO
    QUANDO sáb., dom. e seg., às 21h; até 26/9
    ONDE SP Escola de Teatro, pça. Franklin Roosevelt, 210, tel. (11) 3775-8600
    QUANTO R$ 30
    CLASSIFICAÇÃO 12 anos

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