O versátil e produtivo cineasta canadense Arthur Hiller, que dirigiu o clássico romance dos anos 1970 "Love Story: Uma História de Amor", estrelado por Ali MacGraw e Ryan O'Neal, morreu nesta quarta-feira (17) aos 92 anos, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Hiller, que também realizou colaborações com os roteiristas Neil Simon e Paddy Chayefsky, morreu de causas naturais em Los Angeles, declarou o comunicado.

O diretor foi o presidente da Academia, que organiza a cerimônia anual do Oscar, de 1993 a 1997 e foi durante muito tempo integrante da seção de diretores da organização.

A atual presidente da academia, Cheryl Boone Isaacs, disse que a entidade estava "profundamente entristecida" com a morte de Hiller.

"Eu era integrante do conselho durante a sua presidência e tive a sorte de testemunhar em primeira mão a dedicação dele à Academia e sua paixão por narrativas visuais", afirmou ela.

Hiller dirigiu mais de 30 filmes de 1957 até 2006, de vários gêneros, como comédias, dramas, histórias de guerra, sátiras e musicais. Ele conduziu cinco diferentes atores, O'Neal, MacGraw, George C. Scott, Maximilian Schell e John Marley, em interpretações indicadas ao Oscar.

"Love Story", o maior sucesso dele, foi indicado a sete Oscars, incluindo o de melhor filme e o de melhor diretor. O filme ganhou só um, o de melhor música original, enquanto "Patton: Rebelde ou Herói?", estrelado por Scott, levou os principais prêmios.

O clássico setentista conta a história de um romance frustrado entre o privilegiado Oliver (O'Neal) e Jennifer (MacGraw), de classe mais baixa. Ele traz uma das mais famosas falas do cinema: "Amar é jamais ter que pedir perdão."