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    Pasolini registra visão humanista de Jesus Cristo em longa de 1964

    DE SÃO PAULO

    21/08/2016 02h02

    Reprodução
    ORG XMIT: 012501_0.tif Cinema: ator em cena do filme "O Evangelho Segundo São Mateus" (1964), do cineasta e poeta italiano Pier Paolo Pasolini. (Reprodução)
    Cena do filme "O Evangelho Segundo São Mateus", de Pier Paolo Pasolini

    No próximo domingo (28), a Coleção Folha Grandes Biografias no Cinema lança seu quinto volume: "O Evangelho Segundo São Mateus", de Pier Paolo Pasolini.

    O longa-metragem de 1964, vencedor do o prêmio do júri no Festival de Veneza daquele ano, tem a marca dos filmes da primeira fase do cineasta italiano: uma associação entre crença católica e ideologia marxista.

    Ateu declarado, Pasolini reconta a vida de Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição. Mas o faz de modo a humanizar a figura sacralizada de Cristo.

    A intenção do cineasta era ser mais próximo do texto bíblico e da realidade da época e da região. Buscou elenco e paisagens mais conformes daquele tempo —escalou trabalhadores locais para atuarem como figurantes.

    Para o papel de Jesus, selecionou o estudante espanhol Enrique Irazoqui, uma tentativa de dar nova face à cristalizada imagem cristã. Na cena da crucificação, Maria é interpretada pela mãe do própria diretor.

    O volume da série Grandes Biografias no Cinema —que traz semanalmente, em DVD, um filme sobre uma personalidade da história— custa R$ 19,90 e vem acompanhado de um livro sobre a obra.

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