Como tantos outros comediantes do pós-guerra, Louis de Funès foi desprezado pelos especialistas e adorado pelo público. Mais uma vez, a história mostrou que razão tinham os espectadores.
Funès era bem mais que um careteiro. Tinha expressões no rosto, mas também no corpo. Fazia muito bem o tipo do francês mal-humorado.
Hoje será possível conferir suas virtudes em "Coisas da Vida" (1967, TV5 Monde, 21h30), "Oscar" no original. Não é o melhor de Funès, cuja colaboração mais fértil foi com o diretor Gerard Oury.
Aqui há questões morais, econômicas e qualquer outro tipo que se possa imaginar vitimando o próspero homem de negócio (Funès) às voltas com todas as confusões, mal-entendidos e tudo mais que se possa imaginar.