"Spartacus" (1960, TC Cult, 22h) narra a história de uma revolta de escravos na Roma antiga. Ou seja, uma revolta sem esperança: seu inimigo era o império mais poderoso de seu tempo; talvez de todos os tempos.
Percebe-se o traço marxista –em versão americana da Guerra Fria, tendo como mediadores os escritores comunistas Howard Fast e Dalton Trumbo, ambos cientes de que lutavam uma luta perdida (comunistas nos EUA).
Ao mesmo tempo, e por isso, trabalhando dentro do valor por excelência do cinema americano: a ética.
"Spartacus" é produto dessas contradições e talvez por isso mesmo um belo filme.