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    Apesar de polêmica, 'Quatro Vidas de um Cachorro' tem 2º maior bilheteria

    DA REUTERS

    30/01/2017 16h11

    Apesar de protestos e ameaças de boicote, "Quatro Vidas de um Cachorro" conseguiu atrair famílias que aparentemente não ficaram convencidas do significado de imagens de um pastor alemão medroso sendo forçado a enfrentar uma correnteza.

    A história de um cão que reencarna, vivendo como o "melhor amigo do homem" de vários donos, arrecadou US$ 18,4 milhões em seu final de semana de estreia nos cinemas dos Estados Unidos.

    O resultado ficou em linha com os outros lançamentos de filmes para amantes de animais, como "Resgate Abaixo de Zero" (US$ 20,1 milhões) e "Winter, O Golfinho" (US$ 19,1 milhões), nenhum dos quais despertou a ira do grupo Pessoas Pelo Tratamento Ético de Animais (Peta, na sigla em inglês). Os estúdios Universal e Amblin uniram forças em "Quatro Vidas de um Cachorro", cuja produção custou US$ 22 milhões.

    "Estreou na posição ideal, se é que não superou as expectativas", disse Nick Carpou, chefe de distribuição regional da Universal. "O fato de o filme ter dado tão certo tem relação direta com a ressonância de sua mensagem. A polêmica cercando os protestos gerados por um vídeo altamente editado é difícil de ignorar. Entretanto, a bilheteria mostra que o filme está acima disso".

    O executivo observou que mesmo em complexos de salas onde houve manifestações contra o filme, como o Arclight de Los Angeles, o longa se saiu bem.

    Depois que o site TMZ divulgou o vídeo, o diretor Lasse Hallström, o produtor Gavin Polone e vários membros do elenco expressaram sua revolta. Eles atribuíram a maior parte da culpa à equipe da segunda unidade de produção do filme ou argumentaram que o vídeo foi manipulado, enquanto a Universal cancelou a estreia do filme na tentativa de conter a reação negativa.

    As ameaças de protestos e o vídeo viral de fato reduziram os lucros –uma previsão de duas semanas atrás indica que a atração teria arrecadado até US$ 24 milhões –mas o pesadelo de relações públicas não foi fatal.

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