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    Flip

    Venda de ingressos da Flip começa nesta quarta; confira a programação

    DE SÃO PAULO

    28/06/2017 02h00

    As vendas de ingressos da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a ser realizada de 26 a 30 de julho na cidade fluminense, começam nesta quarta-feira (28), às 10h, e vão até 25/7.

    A inteira custa R$ 55.

    As compras podem ser feitas no site da Tickets for Fun, onde também há uma lista de pontos de venda autorizados aos que preferem adquirir os ingressos pessoalmente.

    Para cada umas das 18 mesas é permitida a aquisição de dois ingressos por CPF cadastrado.

    Quem comprar os ingressos on-line deve retirá-los na bilheteria oficial em Paraty, das 10h às 21h30 nos dias 26 a 29 de julho, e das 10h às 15h30 no dia 30. O endereço ainda não foi definido.

    Durante a Flip, a venda será realizada nos dias 28 e 29 de julho, das 10h às 18h, na Paraty Tours, localizada na avenida Roberto Silveira, 479, centro. Será aceito apenas dinheiro.

    VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

    QUARTA (26)

    19h15 Mesa 1 - Sessão de abertura - Lima Barreto: triste visionário
    Vida e obra de Lima Barreto são apresentadas nesta aula ilustrada, comparando o Brasil que viu em sua época e o futuro que previa, com leituras e imagens inéditas de uma nova biografia.
    Lázaro Ramos
    Lilia Schwarcz
    dir.: Felipe Hirsch

    Mesa móvel: Fruto estranho
    Seis autores realizam intervenções poéticas por meio de formas híbridas -poesia, fotografia, vídeo, performance, teatro - com duração entre 10 a 15 minutos, distribuídas pela programação.
    Adelaide Ivánova
    André Vallias
    Grace Passô
    Josely Vianna Baptista
    Prisca Agustoni
    Ricardo Aleixo

    *

    Jeff Fisher/Divulgação
    Arte da Flip 2017, de Jeff Fisher, criador da identidade visual da festa desde 2003
    Arte da Flip 2017, de Jeff Fisher, criador da identidade visual da festa desde 2003

    QUINTA (27/7)

    10h território Flip | Flipinha - Mesa Zé Kleber: Aldeia
    A convivência e a fruição do território que vêm de sabedorias ancestrais são os principais temas desse diálogo entre três pensadores líderes de suas comunidades - dois indígenas e uma quilombola - que têm cada vez mais ressonância em todo o país.
    Álvaro Tukano
    Laura Maria dos Santos
    Ivanilde Kerexu Pereira

    12h Mesa 2: Arqueologia de um autor
    Entre a paixão e a minúcia, recupera-se a obra dispersa de um autor à margem e se define o lugar de Lima Barreto entre os clássicos e no cânone afro-brasileiro, nesta conversa que soma história e crítica literária.
    Beatriz Resende
    Edimilson de Almeida Pereira
    Felipe Botelho Corrêa

    15h Mesa 3: Pontos de fuga
    [Fruto Estranho: Josely Vianna Baptista]
    Três premiadas vozes da novíssima literatura em língua portuguesa falam de suas influências, técnicas e experiências: como lidam com a tradição e a renovam, seus modelos e perspectivas.
    Carol Rodrigues
    Djaimilia Pereira de Almeida
    Natalia Borges Polesso

    17h15 Mesa 4: Fuks & Fux
    A autoficção é um dos eixos deste diálogo, bem como as parcerias e rivalidades na história da literatura. Como pano de fundo, imigração, resistência, vanguarda francesa, matemática.
    Julián Fuks
    Jacques Fux

    19h15 Mesa 5: Odi et amo
    [Fruto Estranho: Grace Passô]
    A tradição greco-latina, seus mitos, poesia e narrativas, a Bíblia grega, a literatura e a cultura medieval: nesta conversa entre dois grandes tradutores do latim e do grego, tem-se uma breve história das ideias e dos sentimentos do Ocidente.

    21h30 Mesa 6: Em nome da mãe
    Histórias de guerras e de sobrevivência, de invenções e reconstruções artísticas a partir do ponto de vista feminino, no encontro entre uma brasileira filha de uma sobrevivente de Auschwitz e de uma ruandesa tutsi que perdeu a família no genocídio e é influenciada pela literatura do holocausto.
    Noemi Jaffe
    Scholastique Mukasonga

    *

    SEXTA (28/7)

    10h território Flip | Flipinha - A pele que habito
    As identidades e as relações de cor nos países da lusofonia são o principal tema desta conversa, que parte da trajetória artística de um ator de sucesso no Brasil e uma jornalista portuguesa autora de premiado livro-documentário sobre o racismo em português.
    Joana Gorjão Henriques
    Lázaro Ramos

    12h Mesa 7: Moderno antes dos modernistas
    A singularidade da linguagem de Lima Barreto é evidenciada a partir de sua aversão ao bacharelesco e da visão da arte como militância, na sua escrita para jornal e nos diários do hospício. No debate, são lembrados autores que foram seus contemporâneos e autores posteriores sob sua influência.
    Antonio Arnoni Prado
    Luciana Hidalgo

    15h Mesa 8: Subúrbio
    [Fruto Estranho: Prisca Agustoni]
    Uma visita aos lugares por onde Lima Barreto passou no Rio de Janeiro, com seus personagens de crônicas, contos e romances, seguindo a linha do trem e arrabaldes de ontem e hoje, a etnografia e a poética das ruas, a partir de dois olhares: o de uma especialista em sua obra e em literatura contemporânea e o de um historiador que entende de Ifá, encantados, samba e cultura popular carioca.
    Beatriz Resende
    Luiz Antonio Simas

    17h15 Mesa 9: Na contracorrente
    A resistência feminina e os projetos realizados em campos periféricos da cultura e da ciência: neste encontro-depoimento, tem-se a trajetória de uma dos maiores nomes da arqueologia no mundo, a partir do Piauí, e de uma espanhola presidente de uma instituição que tem como bandeiras a literatura em língua portuguesa, os direitos humanos e o meio-ambiente.
    Niéde Guidon
    Pilar del Río

    19h15 Mesa 10: A contrapelo
    [Fruto Estranho: Ricardo Aleixo]
    Uma escritora experimental chilena referência na crítica feminista e um refinado documentarista brasileiro, que contou a trajetória do poeta Wally Salomão e do pintor Leonilson, conversam sobre linguagens na fronteira e resistência artística.
    Carlos Nader
    Diamela Eltit

    21h30 Mesa 11: Por que escrevo
    Um jornalista que cobriu conflitos na África e que, nas horas vagas, praticava obsessivamente o surf e fez dessa experiência um premiado livro de memórias se encontra com uma escritora nascida na África do Sul do apartheid: uma conversa sobre as diferentes motivações de um escritor e a entrega ao ofício.
    Deborah Levy
    William Finnegan

    *

    SÁBADO (29/7)

    10h território Flip | Flipinha - Voco
    Improvisações vocais entremeadas a poemas com interação do público. Sem se dar conta, as pessoas passam por uma série de procedimentos vocais extraídos tanto do contexto da música e da poesia experimentais quanto das práticas ritualísticas africanas e ameríndias. Efeitos eletrônicos, como os de pedais, são usados para a diversão das crianças.
    Ricardo Aleixo

    12h Mesa 12: Foras de série
    Personagens singulares da história e da literatura brasileiras, como ex-escravos que triunfaram e mulheres revolucionárias no Brasil do século 19, permeiam este debate sobre vozes dissonantes e as técnicas de pesquisa e escrita que reúne uma romancista e um historiador da escravidão -a invenção da liberdade até chegar ao período do pós-abolição de Lima Barreto.
    Ana Miranda
    João José Reis

    15h Mesa 13: Kanguei no Maiki - Peguei no microfone
    [Fruto Estranho: Adelaide Ivánova]
    O ativismo e a literatura -ao gosto de Lima Barreto–, a resistência e a liberdade: eis o pano de fundo da conversa entre um rapper que fez um diário da prisão em Angola quando foi preso com livros considerados subversivos e uma escritora que, entre indas e vindas ao exterior, se dedicou à educação popular no sertão durante a ditadura.
    Luaty Beirão
    Maria Valéria Rezende

    17h15 Mesa 14: Mar de histórias
    Borges é o ponto comum entre os dois autores, um da Islândia e outro do Rio, que conversam sobre contos de fada, mitologias, narrativas antigas que viajam e surrealismo.
    Alberto Mussa
    Sjón

    19h15 Mesa 15: Trótski e os trópicos
    [Fruto Estranho: André Vallias]
    Os limites da ficção e da não ficção, os protagonistas e os coadjuvantes, o local e o global são os temas desta conversa entre um escritor viajante francês e uma jornalista que, baseada na Argentina, escreve para toda a América Latina.
    Leila Guerriero
    Patrick Deville

    21h30 Mesa 16: O grande romance americano
    Dois autores de uma mesma editora independente venceram, em anos sucessivos, o mais prestigioso prêmio de língua inglesa, o Man Booker Prize (2015 e 2016). Esta conversa revelará em que medida renovam a tradição a partir do seus pontos de vista particulares, a de um americano negro e a de um jamaicano negro que migrou para os EUA, onde ambos lecionam escrita criativa.
    Marlon James
    Paul Beatty

    *

    DOMINGO (30/7)

    10h território Flip | Flipinha - Ler o mundo
    Aprender a olhar e escutar pelos livros infantis: duas escritoras brasileiras e um poeta e escritor negro conversam sobre leitura e olhares que lançam ao mundo e levam a suas obras para esse público.
    Ana Miranda
    Edimilson de Almeida Pereira
    Maria Valéria Rezende

    12h Mesa 17: Amadas
    Ao refazer sua trajetória com imagens e leituras, Conceição Evaristo, em conversa com Ana Maria Gonçalves, presta um tributo a outras vozes femininas africanas e da diáspora negra, como Angela Davis, Audre Lorde, Carolina de Jesus, Josefina Herrera, Nina Simone, Noêmia de Sousa, Odete Semedo, Paulina Chiziane e Toni Morrison.
    Ana Maria Gonçalves
    Conceição Evaristo

    15h Mesa 18: Livro de cabeceira
    Na sessão de despedida da Flip, conduzida tradicionalmente por Liz Calder, autores convidados leem trechos de seus livros prediletos.Frederico Lourenço
    Guilherme Gontijo

    Edição impressa

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