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    Editoras recorrem a representantes de minorias para evitar ofensas em livros

    AMANDA RIBEIRO MARQUES
    DA EDITORIA DE TREINAMENTO

    02/07/2017 02h00

    A sensibilidade dos tempos de causas identitárias gerou uma profissão no mercado editorial: o "leitor sensível".

    Surgido nos países de língua inglesa e atuando ainda de forma incipiente no Brasil, o "sensitivity reader" é, normalmente, um integrante de grupos sociais contratado para apontar, ainda no manuscrito, conteúdos que possam provocar pressões e boicotes.

    A maioria se qualifica por características como cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, vícios, histórico de abuso sexual e problemas psiquiátricos. Parte tem formação literária, mas importa pouco. O principal é a experiência pessoal, que permite identificar conteúdos suscetíveis a afrontar minorias.

    Ilustração: Luiz Fernando Menezes e Amanda Ribeiro Marques
    Clique na imagem acima para ver especial "Quem Manda nas Bocas?"
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