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    Processo afirma que obra de Gauguin não é a mais cara do mundo, diz jornal

    DE SÃO PAULO

    03/07/2017 21h45

    Georgios Kefalas/Associated Press
    "Nafea Faa Ipoipo?" (1892), pintura a óleo do francês Paul Gauguin em exposição Fondation Beyeler na Suíça.
    "Nafea Faa Ipoipo?" (1892), pintura do francês Paul Gauguin em exposição na Fondation Beyeler, Suíça

    O quadro de 1892 "Nafea Faa Ipoipo (Quando você irá se casar)?", do francês Paul Gauguin, era considerada a obra mais cara do mundo. Em 2015 foi divulgado que ela havia sido vendida por cerca de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 990 milhões).

    Uma disputa judicial trouxe à tona que, na verdade, a obra foi comercializada por US$ 210 milhões (cerca de R$ 693 milhões), segundo reportagem do jornal americano "The New York Times". Foi aberto um julgamento no Tribunal Superior de Londres na última quarta-feira (28) para investigar a venda.

    A pintura foi vendida por Rudolf Staechelin, executivo da empresa de leilão de artes Sotheby, a Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, um comprador do Qatar, pelos estimados US$ 300 milhões em setembro de 2014.

    A diferença de 90 milhões surgiu com o processo judicial aberto pelo suíço Simon De Pury, leiloeiro que intermediou a compra e exige uma comissão de US$ 10 milhões sobre a venda (cerca de R$ 33 milhões). O contrato foi feito apenas verbalmente e Staechelin contesta que não vai pagar o valor.

    O julgamento está em andamento, mas o advogado de defesa disse que o caso deve ser decidido até o final de julho.

    Com a notícia da diferença no valor, a pintura "Interchanged" (1955), de Willem de Kooning, lidera o ranking de obras mais caras, com um preço de US$ 300 milhões (cerca de R$ 990 milhões) em 2016. "Os Jogadores de Carta" (1892), de Paul Cézanne, foi comprado pelo governo do Qatar por US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 825 milhões) em 2011.

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