O Homem-Aranha é oficialmente um sucesso de bilheteria.

Até a manhã deste domingo (9), o novo filme do herói, "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", arrecadou US$ 117 milhões em 4.348 cinemas nos Estados Unidos.

O resultado é uma grande vitória para a Sony, a Columbia Pictures e os estúdios Marvel. O longa custou cerca de 175 milhões de dólares para ser produzido.

Os números também estão acima das estimativas da indústria, que iam de US$ 90 milhões a US$ 110 milhões de bilheteria. E o próprio estúdio preferia ser mais cauteloso e esperava arrecadar em torno de US$ 80 milhões.

"Todos na Sony e na Marvel estão empolgados", disse Josh Greenstein, diretor de marketing da Sony. "É seguro dizer que este é um retorno triunfante para o Homem-Aranha."

"Homem-Aranha, De Volta ao Lar" é o único grande filme a estrear neste fim de semana, o que pode ter melhorado o resultado de arrecadação.

A segunda posição foi de "Meu Malvado Favorito 3", que caminha para US$ 34 milhões no segundo fim de semana, uma queda de 53% com relação ao anterior. "Baby Driver: Alta Velocidade" deve ficar confortavelmente em terceiro, com US$ 12,8 milhões de dólares.

"De Volta ao Lar" criou alguma polêmica com os fãs mais fervorosos do herói, pois sua história pouco —ou nada— tem a ver com os quadrinhos.

Por exemplo, o uniforme do aracnídeo foi uma cortesia de Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro. O figurino é feito de tecnologia avançada: uma voz feminina dialoga com ele, mais ou menos como faz Jarvis com Tony Stark. Para completar, sua teia ganhou mais utilidades do que o cinto do Batman: tem a elétrica, a explosiva e a que ricocheteia.

Nas revistinhas, o uniforme é criado pelo próprio Peter Parker após inúmeras tentativas e praticamente não tem nenhuma tecnologia envolvida.

E Tia May, nos gibis uma tiazinha frágil, com mais de 70 anos, no filme é interpretada por Marisa Tomei, 52, bem atraente. Parker a chama sempre de "'May", sem usar "tia".

As diferenças nesses pontos da história do herói, no entanto, não parecem ter afetado as bilheterias.