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    Americano com um pé na bossa nova, saxofonista Stan Getz é tema de livro

    THALES DE MENEZES
    DE SÃO PAULO

    15/07/2017 02h10

    TBA/Bettmann/CORBIS
    João Gilberto (violão) e Stan Getz (saxofone) tocam juntos em Nova York
    João Gilberto (violão) e Stan Getz (saxofone) tocam juntos em Nova York

    O saxofonista americano Stan Getz (1927-91) é o gênio do jazz que tem a mais intensa ligação com a música brasileira. Não é exagero dizer que a bossa nova teria muito mais dificuldade em se espalhar pelo mundo sem ele.

    A vida de Getz é assunto do volume 19 da Coleção Folha Lendas do Jazz, que vai às bancas no domingo (23). Sua trajetória repete as de outros astros do gênero: muito talento, parcerias famosas, sucesso e problemas com drogas.

    Nos anos 1940, o jovem saxofonista tocou com Nat King Cole, Jimmy Dorsey e Woody Herman. Na década seguinte, estabeleceu seu nome como grande intérprete do cool jazz. Teve seis filhos, em três relacionamentos conturbados, e enfrentou períodos de forte dependência química.

    No início dos anos 1960, Getz descobriu a bossa nova, gravando com Tom Jobim e João Gilberto. Ele foi o primeiro nome do alto escalão do jazz a incorporar a bossa a seu estilo, ganhando um Grammy em 1963 por sua gravação de "Desafinado";

    Em sua discografia espetacular, brilha o álbum "Getz/Gilberto" (1963), parceria com João que teve participação de um time brasileiro: Tom, a cantora Astrud Gilberto, o baixista Sebastião Neto e o baterista Milton Banana. É presença constante em qualquer lista de melhores do jazz.

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