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    Em seu último dia, Festival Fartura tem quitutes goianos e poesia

    AMANDA NOGUEIRA
    DE SÃO PAULO

    16/07/2017 15h46

    Mais cheio do que no primeiro dia, o segundo e último dia da edição paulistana do festival Fartura promoveu um momento de resgate da cultura goiana neste domingo (16), no Jockey Club.

    No Espaço Conhecimento Senac, Ebe Lima apresentou o Mulheres Coralinas, projeto de capacitação de mulheres realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia.

    Lima mostrou alguns quitutes descritos na obra da poeta –e antes, doceira– Cora Coralina, como a cocada de fita, conhecida hoje por sua variação como flor de coco.

    "São receitas que estão há três gerações em Goiás e fazem parte da tradição local", diz Lima, que é professora de literatura e coordenou o projeto com 150 mulheres entre 2014 e 2016.

    O ponto alto foi quando Lima declamou trechos de "Minha Infância Freudiana" e "O Prato Azul Pombinho", de Coralina.

    "Ela era uma empreendedora e hoje é inspiração para as mulheres, é o maior capital cultural da cidade".

    Enquanto Lima declamava, um grupo aprendia a fazer moqueca capixaba no estante ao lado. Essas foram apenas duas das 80 atrações gastronômicas programadas no evento.

    O festival continua até as 20h deste domingo (16). A organização estima receber um público de 10 mil pessoas ao longo dos dois dias e servir 24 mil pratos, totalizando 10 toneladas de comida.

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