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    Festival Fartura serve 10 toneladas de comida em fim de semana no Jockey

    DE SÃO PAULO

    17/07/2017 02h02

    O Fartura cresceu. Em sua segunda edição paulistana, que ocupou o Jockey Club neste sábado (15) e neste domingo (16), o festival gastronômico serviu cerca de 10 toneladas de comida, segundo estimativa da organização.

    Mais espaçoso –a área foi de 5.900 para 8.200 metros quadrados–, o evento, do qual a Folha é parceira, serviu 24 mil pratos a 10 mil pessoas. Em 2016, 8 mil pessoas devoraram 20 mil pratos.

    A maior estrutura veio como resposta ao sucesso da primeira edição na cidade, que teve ingressos esgotados e relatos de cambistas nas imediações do Jockey.

    Neste ano, as entradas também acabaram –desta vez, por volta das 16h do domingo, dia escolhido pela maior parte do público para experimentar pratos como a mojeca com cogumelo yanomami, do chef Felipe Schaedler, e arroz com porco e quibebe de jerimum, do chef Joca Pontes.

    Nos próximos meses, o festival passará por Tiradentes (18 a 27/8), Belo Horizonte (30/9 a 1º/10), Belém (11 e 12/11), Fortaleza (25 e 26/11) e Porto Alegre (9 e 10/12).

    DIVERSIDADE

    Todos os Estados mais o Distrito Federal estiveram representados no evento por produtos ou cozinheiros. A diversidade foi chamariz para boa parte do público.

    "Gostamos da ideia de poder conhecer várias coisas em um só lugar", disse o advogado Sidney Longo, que foi acompanhado da mulher, Paula Cabral, e dos filhos, Isabella, 11, e Victor, 8.

    O cardápio, com pratos vendidos por até R$ 30, trouxe ingredientes exóticos ou quitutes pouco conhecidos na capital, como o bolinho caipira do Vale do Paraíba. Para os menos aventureiros, havia ainda opções certeiras como as coxinhas do Frangó.

    "Viemos sem expectativas, mas achamos a diversidade de pratos muito boa", disse a relações públicas Nara Fernandes, 27, que foi ao evento com uma amiga. "Também achamos legal essa junção da música com a gastronomia."

    Além das 80 atrações gastronômicas, o festival promoveu 25 atrações culturais, como shows e peças infantis.

    O espaço dedicado a apresentações musicais recebeu artistas como o guitarrista americano de jazz Mark Lambert, que tocou com o Quinteto Radio Swing, a banda Charlie e os Marretas e o trombonista Bocato.

    Marina de La Riva também se apresentou no palco, no sábado, para cantar com o grupo Choro Vivo, mas, antes, esteve por atrás do estande da La Reina, sua marca de geleias e infusões artesanais.

    Cantora e compoteira, Marina sintetizou a ideia de que a comida dialoga naturalmente com outras áreas da cultura. "A gastronomia e a música têm o mesmo propósito de comunhão, a função do artista é criar", diz.

    Em sua apresentação no espaço Conhecimento Senac, a professora Ebe Lima abordou o tema sob o viés da literatura.

    Ao apresentar o Mulheres Coralinas, projeto de capacitação de mulheres em Goiás, Lima mostrou alguns quitutes descritos na obra da poeta –e antes, doceira– Cora Coralina, como a cocada de fita, conhecida hoje por sua variação flor de coco.

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