Sonny Rollins, nascido em 7 de setembro de 1930, em Nova York, é considerado o maior improvisador vivo do jazz. Sua maneira única de tocar o sax atravessou o bebop e o hardbop, trilhando o caminho da vanguarda do gênero.

Tema do volume 22 da Coleção Folha Lendas do Jazz, que estará nas bancas no próximo dia 13, Rollins tem uma discografia extensa, com mais de 60 álbuns.

A longevidade do saxofonista é um caso raríssimo no jazz. Poucos dos maiorais dessa música conseguiram passar dos 80 anos com material novo e relevante.

Além de sua inventividade no estúdio e no palco, que chegou a impressionar colegas geniais que o acompanharam, como Miles Davis e Thelonious Monk, Rollins teve uma trajetória pessoal também bem peculiar.

No final dos anos 1950, já consagrado, decidiu interromper a carreira para passar dois anos estudando mais sobre a técnica do sax.

Seu último disco de estúdio, "Sonny, Please", foi lançado em 2006. Nas lojas, é fácil encontrar uma série de registros ao vivo, "Road Shows", que começou a sair em 2008 e já tem quatro álbuns.

"O jazz é a música da liberdade. Ninguém pode controlá-lo", definiu essa lenda em entrevista.