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    Coleção passeia por séculos de expressão artística de Roma

    JULIANA CALDERARI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    06/08/2017 02h00

    Reprodução
    Mosaico de mármore da primeira metade do século 4º d.C.
    Tigre ataca bezerro em mosaico de mármore da primeira metade do século 4º d.C.

    Em seu nono volume, disponível nas bancas no domingo que vem (13), a Coleção Folha O Mundo da Arte resume de forma eficiente séculos de expressão artística da maior civilização de todos os tempos.

    Por mais de mil anos, Roma dominou boa parte da Europa e, assim como outros povos, usou a arte para registrar sua vida espiritual, militar e política durante o período de sua existência.

    O que se vê é que os romanos se apropriaram do conhecimento grego e, deixando de lado a graça e o poder espiritual desse povo, produziram uma arte prática e utilitária.

    A arte romana, em sua essência, representava conquistas contadas em narrativas heroicas. E, com o passar do tempo, tornou-se um marco da dominação e um retrato fiel de seu povo e de seus governantes.

    Era comum que funcionários públicos, ou qualquer um que tivesse o dinheiro necessário, pagassem para ter seu rosto ou seus feitos eternizados no mármore.

    A engenharia e arquitetura também eram exibicionistas e serviam como demonstração de poder. Os enormes aquedutos da região da Campânia, no sul da Itália, são exemplos disso. Embora os romanos soubessem transportar água em tubulações, eles despendiam de muito recurso e trabalho para construir essas imponentes fileiras de arcos.

    Em menor escala, a pintura era usada como decoração de casas e templos. Paredes inteiras recebiam paisagens e figuras, que harmonizavam com a mobília romana que era leve, portátil e não precisava ser colocada contra as paredes.

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