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    Novo livro da Coleção Folha O Mundo da Arte aborda Secessão vienense

    JULIANA CALDERARI
    DE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    26/08/2017 02h00

    Divulgação
    A obra 'O Beijo', de Gustav Klimt, capa do 12º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte
    A obra 'O Beijo', de Gustav Klimt, capa do 12º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte

    "Arte total". Foi assim que se definiu a Secessão de Viena, movimento criado em 1897 que representou a inquietação ideológica de artesãos, arquitetos, artistas plásticos e gráficos e designers.

    Em seu 12º exemplar, nas bancas no domingo (3), a Coleção Folha O Mundo da Arte é dedicado à essa revolução artística cujo lema era "toda era precisa da sua arte e toda arte precisa da sua liberdade".

    Influenciado pelo art nouveau, a Secessão de Viena propôs que a arte se libertasse de restrições políticas e comerciais e se afastasse de modelos preconcebidos. As formas deveriam ser orgânicas, voluptuosas e decorativas.

    Seus artistas se abriram a uma estética erótica que, embora abraçada por parte da população, ofendia a rígida moral da burguesia vienense.

    Não que os secessionistas se importassem muito, já que uma de suas propostas era criar arte para todos e para todas as camadas sociais. Mesmo sem agradar a todos, o movimento encontrou patronos ricos, e a cidade viveu intensa atividade intelectual na virada do século 19 para o 20.

    Novatos era bem-vindos nas muitas exposições, assim como notáveis estrangeiros, como o alemão Max Klinger e o suíço Ferdinand Hodler.

    Os "membros da casa" eram 40 pintores renomados como o líder da Secessão, Gustav Klimt, Egon Schiele, Alfred Roller e Koloman Moser, um dos pioneiros da modernidade.

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