• Ilustrada

    Thursday, 02-May-2024 02:57:11 -03

    Dadaísmo é tema do 15º volume da coleção Folha O Mundo da Arte

    JULIANA CALDERARI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    16/09/2017 03h04

    Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), as vibrantes cidades europeias perderam abruptamente o privilégio de ter obras e artistas circulando pelos seus grandes centros. Os membros da elite intelectual que não foram à guerra e os sobreviventes que voltaram das frentes de batalha se encarregaram de criar uma tempestade chamada dadaísmo.

    Dadaísmo (Vol. 15)
    Folha de S.Paulo
    l
    Comprar

    O movimento, que se diferenciou dos demais por se firmar como uma atitude de vida, é tema do 15º exemplar da Coleção Folha O Mundo da Arte. O livro estará disponível nas bancas no domingo (24). O dada –que inicialmente negou o "ismo" para não ser confundido com mais um estilo artístico– surgiu nos primeiros anos da guerra e contra ela.

    "Se a guerra era uma consequência lógica do processo científico e tecnológico promovido pelo capitalismo, era necessário romper esse fluxo", escreve a autora Victoria Charles. O rompimento abriu caminho para a liberdade expressiva sem medir consequências. Não importava o conhecimento técnico, mas a atitude e a intenção do artista.

    Reprodução
    Fonte' (1914), obra de Marcel Duchamp
    'Fonte' (1914), obra de Marcel Duchamp

    Assim, festas, concertos, saraus, publicações em periódicos e reuniões se tornaram também manifestações artísticas interdisciplinares, em que arte e vida se confundiam.

    Entre os principais colaboradores do movimento estão Max Ernst, Francis Picabia, Man Ray, Marcel Duchamp, Hans Arp e Sophie Taeuber-Arp.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024