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    Rock in Rio 2017

    Apelo nostálgico da Blitz reúne cerca de 30 mil pessoas no palco Sunset

    THALES DE MENEZES
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    16/09/2017 18h27

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    ***EMBARGADA PARA USO EM INTERNET*** RIO DE JANEIRO, RJ, 15.09.2013: ROCK IN RIO/JUSTIN TIMBERLAKE - Justin Timberlake se apresenta no palco mundo, na noite deste domingo no Rock in Rio, em Jacarepaguá (zona oeste). (Foto: Marco Antonio Teixeira/UOL/Folhapress) ORG XMIT: AGEN1309160103389118 *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    Show da banda Blitz com Alice Caymmi & Davi Moraes, no palco Sunset do Rock in Rio

    Ser a segunda atração do palco Sunset costuma ser uma tarefa ingrata. As apresentações começam por volta das quatro da tarde, quando o público do Rock in Rio ainda está chegando e mais interessado em conhecer os brinquedos, as ruas temáticas e a área de games. Mas neste sábado, a veterana Blitz reverteu essa condição.

    Desde que o grupo responsável pelo pontapé inicial da cena de rock brasileiro nos anos 1980 voltou à ativa com mais pegada, nesta década, costuma lotar qualquer lugar em que se apresente. Principalmente no Rio.

    Quando a banda de Evandro Mesquita pisou no palco, cerca de 10 mil pessoas se concentravam diante dela. Durante o show, com o apelo nostálgico de seus sucessos de 30 anos de idade, esse público mais do que triplicou.

    As meninas no backing vocal são outras (Fernanda Abreu, uma das originais, se apresentou no dia anterior no mesmo palco), mas a fórmula da Blitz permanece a mesma com a qual tocou no primeiro Rock in Rio, em 1985: letras engraçadas e canções para pular.

    A banda arriscou músicas novas, uma delas acompanhada de percussionistas e dançarinos do Afro Reggae, mas foi com os hits antigos que fez a plateia imensa tirar os pés do chão.

    Gerações mais novas da MPB foram convidadas para o show. Alice Caymmi, com um minivestido estampado com o rosto de Elke Maravilha, cantou "Bete Frígida", em dueto com Evandro. O guitarrista Davi Moraes se uniu à trupe na parte final do show.

    "Geme Geme", "Weekend", "A Dois Passos do Paraíso", foi um bombardeio na memória afetiva da plateia. Com uma carreira de 32 anos, a Blitz mostra uma longevidade incomum no pop brasileiro.

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