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    Rock in Rio 2017

    Skank resgata hit para fazer discurso político no Rock in Rio

    AMANDA NOGUEIRA
    ENVIADA AO RIO

    16/09/2017 21h34

    AP Photo/Leo Correa
    Brazilian singer Samuel Rosa of the band Skank performs at the Rock in Rio music festival in Rio de Janeiro, Brazil, Saturday, Sept. 16, 2017. (AP Photo/Leo Correa) ORG XMIT: XLC112
    Samuel Rosa durante apresentação da banda Skank no segundo dia de Rock in Rio

    Skank aproveitou a empolgação dos fogos e abriu a programação do palco Mundo com "Do Mesmo Jeito", título que resume o repertório do show inteiro.

    Não poderia ter sido diferente: canções como "É Uma Partida de Futebol", "É Proibido Fumar" e "Saideira" ainda são sucessos fáceis com letras envelhecidas na boca do público.

    A seleção parece ter agradado especialmente os pais de milhares de crianças e adolescentes que provavelmente vieram assistir ao ídolo teen Shawn Mendes.

    Emocionado com o acompanhamento do público, Rosa agradeceu a "conexão sublime" entre eles. Após "Vou Deixar", o vocalista alertou: "Se vocês querem ser a capa do jornal, é agora". Em seguida, cantou o clássico "Garota Nacional".

    A festa continuou nostálgica até mesmo quando Samuel Rosa resolveu falar de política. "Quero deixar claro que, de um lado ou de outro, a gente não se parece com vocês, políticos brasileiros, vocês são piores que ladrões", disse o cantor.

    "A nossa classe política nos deixa além de ofendidos, indignados", completou antes de resgatar "In(dig)Nação", faixa do primeiro álbum do Skank, após mais um grande coro de "fora Temer" nesta edição do festival.

    Em um dia preenchido por atrações brasileiras, o grito virou bordão. Além do de Skank, shows como o de Blitz, homenagem ao João Donato, e Rael e Elza Soares também ressoaram o protesto.

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