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    Rock in Rio 2017

    No Rock in Rio, banda Sinara expressa tristeza por tiroteio na Rocinha

    GUSTAVO FIORATTI
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    22/09/2017 17h49

    Ricardo Borges/Folhapress
    RIO DE JANEIRO, RJ, 10-12-2015 - Banda Sinara - Legado de Gilberto Gil que vai alem de sua producao musical, o time de herdeiros que se arriscam na carreira do patrono da familia acaba de ganhar mais tres integrantes: Jose, Francisco e Joao Gil, respectivamente filho caçula e netos do compositor baiano, sao 60% da Sinara. A banda acaba de lancar seu primeiro EP, "Sol", e ja tem contrato com a Sony Music (uma das maiores gravadoras do pais) e participacoes marcadas em programas da Globo. Mesmo assim, diz que a principal ajuda de Gil foi emprestar o estudio pessoal para os ensaios. "Para ser sincero, para angariar publico, o sobrenome nao contribuiu muito nao. Nosso primeiro show nao tinha ninguem", diz o vocalista e compositor da maioria das musicas, Luthuli Ayodele, 20. ( Foto: Ricardo Borges, ILUSTRADA )
    A banda Sinara, que abriu o segundo dia da segunda etapa do Rock in Rio

    O palco Sunset do Rock in Rio foi aberto nesta sexta-feira (22) com reggae suave e muitas vezes de levada etérea da banda Sinara, que tem em sua formação um filho e dois netos de Gilberto Gil.

    Para público reduzido e ainda com a Cidade do Rock sob sol forte, a apresentação funcionou como um pedido direto de paz. O vocalista da banda, Luthuli Ayodele, emendou nas canções do grupo um discurso sobre o tiroteio que tomou a favela da Rocinha na manhã desta sexta (22).

    "Estamos muito tristes com o que está acontecendo", disse Ayodele, apresentando-se a seguir como alguém que nasceu e foi criado na favela carioca.

    Conforme o show progrediu, a plateia foi ficando mais cheia e também mais calorosa. O grupo fechou a sessão com "As Coisas Vão Mudar", concluindo o propósito de levantar sua bandeira branca, ainda que com mãos mais pesadas nas guitarras e na bateria.

    Ao conjunto, uniu-se, por cerca de vinte minutos, o cantor e compositor Mateus Aleluia, remanescente do grupo baiano Tincoãs. O músico septuagenário aprofundou trabalho solo a partir de estudo sobre as sonoridades africanas, percorrendo sobre a natureza e ancestralidades.

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