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    Rock in Rio 2017

    Em show vibrante no Rock in Rio, BaianaSystem pede 'demarcação, já'

    AMANDA NOGUEIRA
    ENVIADA ESPECIAL AO RIO

    22/09/2017 19h02

    Russo Passapusso sobe no palco feito uma criança que tomou um litro de refrigerante. Ele tem energia de sobra e é preciso certo preparo –psicológico e físico– para acompanhá-lo.

    "Tá tudo certo aí? Vamos derrubar essa casa hoje", disse ao público que assistia ao show do BaianaSystem na tarde desta sexta (22) no palco Sunset do Rock in Rio.

    A catarse musical da banda nordestina foi de momentos carnavalescos a pancadões, evidenciando sua identidade mesclada entre a guitarra baiana e o baixo bem marcado.

    As letras, por vezes políticas ou críticas, atiçam o público. Em "Jah Jah (Revolta)", parte da plateia gritou "fora, Temer". Em alguns momentos, o cantor pediu "demarcação já".

    Fãs foram ao show com máscaras dos desenhos de Filipe Cartaxo, o integrante responsável pelo conceito visual do grupo, e, aos comandos de Passapusso, formaram uma grande roda dançante em "Barra Avenida".

    Titica entrou com duas dançarinas que carregavam a bandeira da Angola para cantar a parceria entre eles "Capim Guiné", que na gravação também conta com vocais de Margareth Menezes.

    A cantora transexual, uma das personalidades mais influentes da Angola e ícone do kuduro, é uma espécie de Pabllo Vittar do país –e, assim como a brasileira fez dias antes no festival, ousou um espacate e requebrou bastante em faixas como "Chão, Chão".

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