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    Extravagante, estilo rococó é tema do vol. 16 de coleção O Mundo da Arte

    JULIANA CALDERARI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    23/09/2017 02h00

    O rococó nasceu no início do século 18 e rapidamente se disseminou pela Europa. A tendência de formas extravagantes, leves e sensuais encantou a aristocracia decadente, que se sentia à vontade com o tema "prazer".

    O 16º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte, que chega às bancas no domingo (1º), trata desse estilo também conhecido como barroco tardio.

    O rococó se desenvolveu em meio ao instável e conturbado período entre a crise do absolutismo e o fortalecimento dos ideais iluministas que culminaram na Revolução Francesa.

    Na pintura e na escultura, o rococó exaltou o prazer como um bem supremo, evocando temas graciosos e sensuais. François Boucher, Giambattista Tiepolo e Joshua Reynolds foram alguns dos pintores que levaram a tendência ao seu apogeu.

    Na arquitetura, o rococó foi empregado em edifícios públicos, palácios e residências urbanas da nobreza e da burguesia. O palácio de Versalhes e a cúpula de Les Invalides, por exemplo, são duas das mais importantes obras do rococó –e também da França–, projetadas pelo arquiteto Jules Hardouin-Mansart.

    Olivier Laban-Mattei/AFP
    Interior do teatro da rainha Maria Antonieta, no Palácio de Versalhes, na França, construído com influências do rococó
    Interior do teatro no Palácio de Versalhes, na França, construído com influências do rococó

    Em cidades da Alemanha, Itália e Inglaterra também há luxuosos palácios rococó. Condenado por sua superficialidade, o rococó foi subestimado por quase um século, até que os historiadores de arte resgataram seu valor.

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