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    Pianista americano Horace Silver surpreende pelo talento de compositor

    THALES DE MENEZES
    DE SÃO PAULO

    23/09/2017 02h00

    Chico Ferreira/Folhapress
    O pianista norte-americano Horace Silver durante apresentação no Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro
    O pianista norte-americano Horace Silver durante apresentação no Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro

    O pianista americano Horace Silver (1928-2014) tem um perfil bem diferente do de outros gigantes do jazz que recebem reverência semelhante. Antes de tudo, ele foi um compositor.

    Ele é o destaque do volume 28 da Coleção Folha Lendas do Jazz, que vai às bancas no próximo domingo (24). O CD que acompanha o livro já deixa claro: todas as faixas são escritas por Silver.

    Defensor de que as músicas devem fazer as pessoas se sentirem bem, ele começou a compor muito jovem. Assim, em sua extensa discografia, é um caso raro de um artista do jazz que praticamente só tocou o que ele mesmo escreveu, com exceções pontuais.

    Contratado pelo saxofonista Stan Getz em 1950, logo fez fama como compositor. No meio daquela década, juntou-se ao baterista Art Blakey e seus Jazz Messengers. No disco gravado em 1956, conseguiu seu primeiro grande sucesso, "The Preacher".

    Horace Silver (Vol. 28)
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    Formou vários grupos, revelando toda uma leva de jovens instrumentistas, até 1970, quando preferiu concentrar seu trabalho na composição, para passar mais tempo com a família.

    Voltou a excursionar com regularidade nos anos 1990, mas praticamente saiu de cena na virada do século.

    Horace Silver afirmava ter orgulho de passar seus anos de "aposentadoria" sustentado pelos direitos autorais que recebia.

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