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    Rock in Rio 2017

    Britânicos do Tears for Fears fazem show para saudosistas no Rock in Rio

    GUSTAVO FIORATTI
    ENVIADO ESPECIAL AO RIO

    23/09/2017 00h48

    Zanone Fraissat/Folhapress
    Curt Smith e Roland Orzabal, do Tears for Fears, no Rock in Rio
    Tears for Fears faz show no palco Mundo na quinta noite de Rock in Rio

    O repertório que a banda britânica Tears for Fears apresentou nesta sexta (22) no Rock in Rio não é muito distante daquele que Curt Smith e Roland Orzabal, remanescentes da formação original dos anos 1980, mostraram em 2012 em São Paulo.

    Como na passagem anterior pelo país, os hits estavam todos lá, exceto pelo mais melódico e dramático deles: "Woman in Chains" não deu as caras, em uma apresentação feita para agradar um público amplo, formado principalmente por trintões e quarentões (incluindo aqueles que guardavam lugar para ver o disputadíssimo show de Bon Jovi, programado para logo em seguida).

    A abertura dos britânicos foi com a gravação de uma versão trip hop que a cantora neozelandesa Lorde criou para "Everybody Wants to Rule the World". Só então eles entraram em cena, e a canção foi repetida tal qual em sua versão original, que dá todo protagonismo aos teclados.

    Quando faz variações de suas composições, a banda o faz muito pontualmente, tornando a condução de seu repertório bastante reconhecível. Em "Secret World", a segunda música da apresentação, houve uma rápida homenagem a Paul McCartney, com um trecho de "Let 'Em In".

    Um dos momentos que mais empolgaram o público foi a já conhecida versão que a Tears For Fears criou para "Creep", hit da banda conterrânea Radiohead.

    O público respondeu efusivamente, quase tanto quanto em "Mad World" e "Head Over Heels", ambas da trilha sonora de "Donnie Darko" (2001), filme cult e melancólico sobre um adolescente com dificuldades de sociabilização.

    Mas não foram apenas os sucessos dos anos 1980 que apareceram na noite. Também houve a inclusão de composições mais recentes, como "Everybody Loves a Happy Ending", homônima ao disco de o grupo lançou em 2004, depois de um hiato de 15 anos sem novos álbuns.

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