Associado a um público jovem desde sua origem, e com integrantes que parecem eternos adolescentes, o Red Hot Chili Peppers nem sempre é lembrado como uma banda veterana.

Mas o primeiro disco dos californianos, que fecham a sétima edição do Rock in Rio, na noite deste domingo (24), é de 1984, e o que os tornou estrelas mundiais ("Blood Sugar Sex Magik", dos hits "Under the Bridge" e "Give it Away") é de 1991.

Como poucos artistas, o RHCP conseguiu manter-se relevante e emplacando sucessos ao longo das últimas três décadas, o que renovou seu público e faz de seu show um encontro de gerações.

Há a turma que conheceu o Red Hot nos anos 1980 (época de "Behind the Sun", "Me & My Friends" e "Fight Like a Brave", entre outras) e a que só os descobriu no século 21, graças a sucessos como "By the Way" e "Dani Califórnia".

Voltando ao Brasil pela sétima vez (1993, 1999, 2001, 2002, 2011, 2013) e ao Rock in Rio pela terceira (detêm o recorde de lotação do festival, 250 mil pessoas em 2001), os californianos trazem a turnê de seu disco mais recente, "The Getaway" (2016).

Quatro músicas dele têm aparecido em todos os shows: a faixa-título, "Dark Necessities", "Go Robot" e "Goodbye Angels". O resto do repertório mistura sucessos dos álbuns "By the Way" (2002), "Californication" (1999) e "Blood Sugar Sex Magik" (1991), entre outros.

Com o vocalista Anthony Kiedis e o baixista Flea liderando o time, os Chili Peppers devem mostrar um show elétrico para encerrar um fim de semana de rock, cujo dia derradeiro terá ainda Thirty Seconds to Mars, Offspring e Capital Inicial, no palco Mundo.