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    Rock in Rio 2017

    Sepultura desce a mão e faz público abrir as maiores rodas do Rock in Rio

    MARCO AURÉLIO CANÔNICO
    DO RIO

    24/09/2017 21h31

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    RIO DE JANEIRO/RJ BRASIL. 22/09/2017 - Tears for Fears, durante o Rock in Rio, realizado no Parque Olimpico na Barra da Tijuca.(foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS, ILUSTRADA)***EXCLUSIVO***
    Guitarrista do Sepultura durante show no último dia do Rock in Rio

    Um tecladinho de igreja precedeu a entrada do Sepultura para o show que fechou o palco Sunset, na noite deste domingo (24), e logo levantou o temor de que a apresentação —que contaria com a participação orquestral da Família Lima— fosse ser um tanto heterodoxa para os padrões do metal.

    Mas o susto foi rápido: logo estouraram os primeiros acordes de "I Am the Enemy" —a bateria metralhada, a guitarra em velocidade supersônica— e uma roda gigantesca se abriu no meio do público, para não fechar mais até o fim do show.

    "Que privilégio a gente estar fechando a noite aqui no Sunset", disse o guitarrista Andreas Kisser, antes de anunciar que o repertório privilegiaria o disco mais recente da banda, "Machine Messiah" (2017) —do qual entraram cinco canções, incluindo a de abertura—, mas também incluiria velhas preferidas dos fãs, como "Inner Self".

    Algumas canções novas arrefeceram um tanto o ânimo dos headbangers. "Machine Messiah", por exemplo, desacelerou o show, e "Sworn Oath", com as cordas da Família Lima e de uma orquestra de Santo André (SP), mostrou que a onda do metal misturado com música clássica talvez tenha passado do ponto.

    A interessante instrumental "Iceberg Dances" também pareceu muito longa para um show de apenas uma hora.

    Os dez minutos finais, no entanto, foram arrasadores, com uma sequência que teve "Arise", "Refuse/Resist", "Ratamahatta" e "Roots Bloody Roots". O nível de testosterona na plateia subiu a níveis inéditos na atual edição do Rock in Rio.

    Veterano do festival —na edição de 2013, chegaram a fazer dois shows, um deles com Zé Ramalho—, o Sepultura mostrou que sua escalação é sempre um acerto.

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