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    Pharrell Williams adere a protesto de jogadores da NFL contra Trump

    DE SÃO PAULO

    25/09/2017 12h45

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 29-03-2015, 20h15: Show do cantor Pharrell Williams, no palco Skol, no segundo dia do festival Lollapalooza, no autodromo de Interlagos em Sao Paulo. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, ILUSTRADA)
    Pharrell Williams foi o último astro a se solidarizar com os jogadores da NFL

    O cantor Pharrell Williams foi o último astro a se solidarizar com os jogadores da NFL, que se ajoelharam durante o hino nacional dos Estados Unidos para protestar contra o presidente Donald Trump.

    Williams fez uma pausa entre canções enquanto se apresentava em Charlottesville, na Virginia, cidade que foi palco simultâneo da maior manifestação de supremacistas brancos do passado recente dos EUA e de um protesto antirracismo.

    "Eu estou na Virginia agora. Estou em casa. Ninguém pode me dizer o que devo fazer se eu quiser me ajoelhar neste momento", disse o cantor, se ajoelhando em seguida.

    Repetindo um gesto iniciado na temporada passada por Colin Kaepernick, à época quarterback do San Francisco 49ers, vários jogadores da NFL passaram a se apoiar em um joelho durante a execução do hino, uma forma de chamar atenção ao que os esportistas veem como um padrão de racismo no tratamento dado pela polícia dos EUA a norte-americanos negros.

    Trump ressuscitou a polêmica na sexta-feira (22) em um evento no Alabama, no qual exortou os donos dos clubes a demitir qualquer jogador que proteste, retomando o bordão de seu reality show: "Você está demitido".

    "Vocês não gostariam de ver um dos donos da NFL dizer 'tirem esse desgraçado do campo agora mesmo, ele está demitido!', quando alguém desrespeita nossa bandeira?", disse o presidente americano durante seu discurso.

    Antes dos jogos deste domingo (24), jogadores de times da NFL, liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos, realizaram protestos, com atletas se ajoelhando, juntando os braços ou ficando fora de campo durante o hino, em desafio ao apelo de Trump aos donos de equipes.

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