• Ilustrada

    Saturday, 04-May-2024 07:00:40 -03

    Vladimir Brichta, o Bingo, estreia 'Cidade Proibida', série em estilo noir

    SARAH MOTA RESENDE
    ENVIADA ESPECIAL AO RIO

    26/09/2017 02h00

    Em 1990, a história de um triângulo amoroso formado por uma ex-atriz, um empresário e um pedreiro ia ao ar na Globo. "Boca do Lixo" tinha o cinema noir como inspiração.

    Nesta terça (26), a emissora renova a aposta no combo suspense, mistério e sedução, que marca o estilo, ao lançar "Cidade Proibida". A série assinada por Mauro Wilson e dirigida por Maurício Farias retrata as histórias do detetive Zózimo Barbosa.

    O elogiado Vladimir Brichta vive o protagonista da série, inspirada na HQ "O Corno que Sabia Demais", do roteirista Wander Antunes.

    Há um mês Brichta pode ser visto em "Bingo - O Rei das Manhãs" como o palhaço inspirado no famoso Bozo –o longa é oindicado do Brasil para tentar uma vaga na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar.

    "Lembro do dia que o Farias me convidou. Eu li e pensei: 'Isso daqui dá um bom caldo mesmo'", diz Brichta, que classifica o papel como um dos mais difíceis que já interpretou. "É uma linguagem muito própria, que não é recorrente na TV", diz.

    Ao seu lado está a prostituta Marli, papel de Regiane Alves. "Além de apaixonada, ela é uma grande companheira nos casos investigados. Ela presta atenção na unha, no batom e em cada detalhe."

    Teaser

    Ambientada no Rio de Janeiro da década de 1950 e com muitas cenas de sexo, cada episódio terá uma participação especial. O espectador pode esperar por nomes de Thiago Lacerda, Bruno Gagliasso e Mariana Ximenes e histórias como a de um marido frustrado com a fidelidade da mulher.

    O elenco fixo ainda conta com José Loreto, como o malandro Bonitão, e Aílton Graça, que interpreta Paranhos, um delegado corrupto.

    Farias, o diretor, assina outra aposta recente da casa, a comédia histórica "Filhos da Pátria", que estreou no canal na semana passada.

    Seu currículo carrega sucessos como "A Grande Família", "Tapas e Beijos" e "Tá No Ar", humorísticos que fizeram sua fama no gênero.

    Ao lado de Marcius Melhem, ele turbinou o "Zorra Total", que vinha definhando com piadas batidas.

    Mas Farias afirma não viver só de risadas e seriados. "Não me sinto um diretor de humor, apesar de esse gênero ter sido o que me deu liberdade, reconhecimento e espaço."

    A repórter viajou a convite da TV Globo

    NA TV
    Cidade Proibida
    Quando 22h32, Globo

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024